sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Juvenildo Responde nº 2

Juvenildo Responde nº 2 -

Hoje a Renovação Carismática Católica da cidade de Divinópolis conta com 4 Grupos de oração do segmento Jovem.

Em Breve o Grupo de Oração Fogo do Céu estará de portas abertas, no momento os integrantes estão em formação.

Existem também os Grupos de Oração misto da cidade, onde se encontra uma diversidade maior de faixas etárias.







*ÁGUA VIVA SANTUÁRIO SANTO ANTONIO SEG 20:00 HS

*JESUS DE NAZARÉ IG Nª Sª DAS DORES SEG 19:30 HS

*Nª Sª DA PIEDADE IG SAGRADA FAMÍLIA SEG 19:30 HS

*SÃO JUDAS TADEU IG SÃO JUDAS TADEU SEG 19:30 HS

*CORAÇÃO SANTO IG SÃO VICENTE PAULO TER 19:30 HS

*ESPERANÇA EM JESUS IG SÃO FRANCISCO ASSIS TER 19:30 HS

*FORÇA EM CRISTO IG Nª Sª DA GUIA TER 20:00 HS

*Nª SRAª DE LURDES IG Nª Sª DE LURDES TER 19:30 HS

*IMACULADO CORAÇÃO DE MARIA IG SÃO PEDRO TER 19:00 HS

*RENASCER COMUNIDADE SANTA RITA TER 19:30 HS

*CHAMAS DO ALTÍSSIMO SALÃO SÃO VICENTE DE PAULO DOMINGO 17:00 HS

*CENÁCULO IG SÃO SEBASTIÃO DOMINGO 17:00 HS

*MARIA DE NAZARÉ SANTUÁRIO SANTO ANTONIO SEGUNDA 20:00 HS

*SERVOS DA CRUZ IG SÃO GERALDO TERÇA 19:00 HS

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Baile Brega - Promete!

A Renovação Carismática Católica de Divinópolis estará promovendo no dia 07 de setembro de 2013 - O Baile Brega - 2013
.
Com o intuito de unir todos os membros do movimento, juntamente com seus familiares e convidados, para além de gerar um momento de descontração, promete ser uma opção diferente para os seus participantes.

Com momentos inéditos, e outros nem tanto, como o Desfile Brega, que irá escolher o Sujeito, ou até mesmo o Casal  Mais Brega do Baile.

*Obs.: Poderá trocar de roupa no local. Haverá vestiários masculinos e femininos para troca de roupa.

Por isso não fique de fora, somente R$10.00  a inscrição, o local é o Salão Platinim, que fica bem em frente a portaria do Divinópolis Clube Sede Campestre no Bairro Belvedere!

Juvenildo Responde nº 1

Igreja Católica

DO Livro: "A MINHA IGREJA" DO Prof. Felipe de Aquino

A palavra católico vem do grego "catholikón", que quer dizer "geral", "universal", em sentido contrário a "particular".

Desde a sua origem a Igreja fundada por Jesus, sobre Pedro e os Apóstolos, é universal, católica. Foi este desejo do Senhor, quando enviou os seus apóstolos a todos os povos:

"Ide, pois e ensinai a todas as nações..." (Mt 28,19).

"Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura" (Mc 16,16).

É Cristo quem quis, desde a sua origem, que a Igreja fosse universal. Há dezoito anos Edir Macedo fundou a "igreja Universal do Reino de Deus"; como se ela já não existisse há 20 séculos! Nenhuma Instituição humana está presente em toda a face da terra como a Igreja católica. Na maioria dos países ela está presente, com o representante do Papa, o Núncio Apostólico, os Bispos, os sacerdotes, diáconos e fiéis. É a única Instituição que fala todas as línguas dos homens, como Jesus quis.

A catolicidade da Igreja tem vários aspectos:

1. Geográfico e antropológico

É o aspecto externo, e que significa a abertura para todos os homens e mulheres de todos os tempos e lugares da terra.

2. Pessoal, ontológico

Significa que a Igreja é a depositária de toda a Verdade revelada pela Bíblia (escrita), e pela Tradição (oral); e recebeu de Cristo a "plenitude dos meios da Salvação", como enfatizou o decreto do Concílio último sobre o Ecumenismo (UR, 3).

Deus deu à sua Igreja um caráter universal porque "quer que todos os homens se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade" (2Tm 2,15). Essa verdade que salva foi confiada à Igreja por Jesus, para ser levada a todos os homens.

O Pai quis e quer o Cristo e a Igreja como "sacramento universal da salvação".

Cristo é o Salvador único de todos os homens e a Igreja é o Seu Corpo prolongado na humanidade, para salvá-la.

São Pedro disse aos judeus:

"Em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome foi dado aos homens pelo qual devemos ser salvos" (At 4,12).

"Porque aprouve a Deus fazer habitar nele toda a plenitude e por seu intermédio reconciliar consigo todas as criaturas, por intermédio daquele que, ao preço do próprio sangue na cruz, restabeleceu a paz a tudo quanto existe na terra e nos céus" (Col 1,19-20).

Através da Igreja, Cristo, Cabeça, leva a salvação a todos.

"Ele é a cabeça do corpo, da Igreja" (Col 1,17).

"E sujeitou a seus pés todas as coisas, e o constituiu chefe supremo da Igreja, que é o seu corpo, o receptáculo daquele que enche todas as coisas sob todos os aspectos" (Ef 1,23).

Sabemos que o desígnio de Deus é "recapitular todas as coisas em Cristo" (Ef 1,10), restaurando e reunindo tudo sob a sua autoridade, para reconduzir o mundo a Si. Para cumprir esse desígnio a Igreja abraça todas as dimensões da pessoa humana: ciência, técnica, trabalho, cultura, a fim de santificá´´las, impregnando´´as com o Evangelho e com a vida de Cristo. Este é um outro aspecto da catolicidade da Igreja, que as seitas não possuem, por não estarem abertas a todos os legítimos valores humanos. Elas são fechadas sobre si mesmas e desprezam muitos desses valores.

A catolicidade (universalidade) da Igreja tem como conseqüências a tarefa missionária e o ecumenismo. Cristo mandou que a Igreja pregasse o Evangelho a todos os homens (Mt 28,18-20). Cada cristão é responsável por essa missão que é da Igreja toda (LG nº 17; AG nº 23).

A missão da Igreja é transformar a humanidade toda "em Povo de Deus, Corpo do Senhor e Templo do Espírito Santo, para que em Cristo, Cabeça de todos, seja dada ao Pai e Criador do universo toda a honra e toda a glória" (LG, 17).

Daí a necessidade do movimento ecumênico; isto é, a busca da unidade de todos os cristãos, quebrada pelos diversos cismas. Não quer dizer apenas uma união com as "igrejas" separadas, ou formar com elas como se fosse uma "Confederação de igrejas", onde a Igreja católica seria apenas uma entre muitas. Não. O movimento ecumênico não implica em relativismo religioso e moral. As verdades reveladas por Cristo à Igreja são intocáveis, e é em torno delas que se deve formar a unidade querida por Deus.

Na Carta Encíclica sobre o Ecumenismo, "Ut Unum Sint" (Que todos sejam um), de 25/5/95, o Papa João Paulo II afirma:

"...unidos na esteira dos mártires, os crentes em Cristo não podem permanecer divididos. Se querem verdadeira e eficazmente fazer frente à tendência do mundo a tornar vão o Mistério da Redenção, os cristãos devem professar juntos a mesma verdade sobre a Cruz" (UUS, 1).

E o Papa faz um alerta importantíssimo sobre a necessidade dos cristãos, unidos, testemunharem ao mundo a Cruz redentora de Cristo:

"A Cruz! A corrente anti-cristã propõe-se dissipar o seu valor, esvaziá-la do seu significado, negando que o homem possa encontrar nela as raízes da sua nova vida e alegando que a Cruz não consegue nutrir perspectivas nem esperanças: o homem "dizem" é um ser meramente terreno, que deve viver como se Deus não existisse" (nº 1).

A união dos cristãos é portanto urgente e fundamental para o testemunho de Cristo ao mundo; no entanto, não pode ser obtida "a qualquer preço", sacrificando o essencial.

Sobre isso o Papa diz na mesma Encíclica:

"Não se trata, neste contexto, de modificar o depósito da fé, de mudar os significados dos dogmas, de banir deles palavras essenciais, de adaptar a verdade aos gostos de uma época, de eliminar certos artigos do Credo com o falso pretexto de que hoje já não se compreendem. A unidade querida por Deus só se pode realizar na adesão comum ao conteúdo integral da fé revelada. Em matéria de fé, a cedência está em contradição com Deus, que é a Verdade. No Corpo de Cristo" ele que é "Caminho, Verdade e Vida" (Jo 14,6), quem poderia considerar legítima uma reconciliação levada a cabo à custa da verdade? A declaração conciliar sobre a liberdade religiosa atribui à dignidade humana a procura da verdade, #8216;sobretudo no que diz respeito a Deus e à sua Igreja #8217; (DH,1), e a adesão às suas exigências. Portanto um "estar juntos" que traísse a verdade, estaria em oposição com a natureza de Deus, que oferece a sua comunhão, e com a exigência da verdade que vive no mais profundo de todo o coração humano" (nº 18).

Essas palavras do Papa falam por si mesmas sobre a necessidade de não se sacrificar nada do "depositum fidei" na busca da necessária unidade.

Aos nossos bispos do Nordeste que estiveram com o Papa, em 5/9/95, no encerramento da visita "ad limina apostolorum" (ao túmulo dos apóstolos), após repetir as palavras já citadas acima, João Paulo II acrescentou:

"A inculturação do Evangelho não é uma adaptação mais ou menos oportuna aos valores da cultura ambiente, mas uma verdadeira encarnação nesta cultura para purificá-la e remi-la" (L.R., nº 36, 9/9/95, pag.8 [420]).

"O mesmo vale no campo ecumênico. Com efeito, no campo da inculturação como no do ecumenismo, nota-se uma certa facilidade com que a busca do entendimento, do acolhimento ou da simpatia com outros grupos ou confissões religiosas tem levado a sérias mutilações na expressão clara do mistério da fé católica, na oração litúrgica, ou a concessões indevidas quanto às exigências objetivas da moral católica. Ecumenismo não é irenismo (cf UR, 4 e 11). Não se trata de buscar a unidade a qualquer preço" (UR,4 e 11) (idem).

Referindo-se ao diálogo com os irmãos separados, o Papa disse aos nossos bispos:

"Este diálogo, que somente tem sentido se for uma busca sincera da verdade, poderá nos pedir que deixemos de lado elementos secundários que poderiam constituir um obstáculo de ordem psicológica para nossos irmãos de distintas denominações religiosas. Mas nunca será verdadeiro, autêntico, se implicar na mais mínima mutilação duma verdade da fé, no abandono da legítima expressão da piedade tradicional do povo cristão ou no enfraquecimento das exigências de séculos da disciplina eclesiástica ou das veneráveis tradições litúrgicas do Oriente, da Igreja Romana e outras Igrejas do Ocidente".

Portanto, a inculturação e o ecumenismo não podem ser realizados de qualquer jeito, a qualquer custo; a verdade da fé não pode ser minimamente sacrificada. Ainda sobre isso o Papa disse, após a sua última viagem à África:

"Fazer com que o Evangelho penetre ... no coração da cultura africana, valorizando-lhe tudo o que é positivo e purificando aquilo que há de incompatível com a mensagem de Cristo" (LR 30/9/95).

Infelizmente têm havido muito ensaio infeliz de inculturação em nossos dias, às vezes aprovados inadequadamente até por alguns padres e bispos. Um exemplo disso é a "missa afro" que foi apresentada no "Fantástico", da rede Globo, em 20/8/95, que de modo nenhum tinha aprovação do Papa, como foi dito. Parecia muito mais festejos folclóricos do que uma verdadeira missa.

Algumas comunidades "avançadas" têm realizado Missas com instrumentos musicais, cantos, gestos e símbolos do folclore popular, candomblé, umbanda e carnaval, com danças, pipocas, imagem da "escrava Anastácia", que nunca existiu, como podemos ver na televisão. É a falsa inculturação.

A Constituição dogmática do Concílio sobre a Litúrgia ensina que:

"A igreja não deseja impor na Liturgia uma forma rígida e única para aquelas coisas que não dizem respeito à fé ou ao bem de toda a comunidade. Antes, cultiva e desenvolve os valores e os dotes de espírito das várias nações e povos".

Em seguida acrescenta:

"O que quer que nos costumes dos povos não esteja ligado indissoluvelmente a superstições e erros, Ela o examina com benevolência e, se pode, o conserva intato. Até, por vezes, admite-o na própria Liturgia, contanto que esteja de acordo com as normas do verdadeiro e autêntico espírito litúrgico".

Este não é o caso da "Missa Afro". Em 1981 a chamada "Missa dos Quilombos" foi proibida pela Santa Sé e a "Sagrada Congregação dos Ritos", responsável pela Liturgia, proibiu qualquer missa, dedicada às minorias, para não haver politização da fé e da liturgia. O Vaticano nunca suspendeu essa proibição.

Infelizmente no dia 15/11/95 essa "Missa" foi celebrada na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, com um forte sentido político e sindicalista, encabeçada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e, infelizmente, com a autorização da autoridade eclesiástica local.

De fato, o Papa tem presidido celebrações onde são usados símbolos e gestos litúrgicos legítimos, que ajudam a levar a Deus, em oração e adoração, mas não, como se tem visto, músicas, gestos, danças que provocam irreverência liturgia, dispersão e escândalo entre o povo.

Ainda sobre o ecumenismo é preciso dizer que ele somente é realizado com as denominações cristãs, não católicas, tradicionais, históricas, e não com as "seitas" e "igrejas" independentes que surgem às dezenas, em cada uma de nossas cidades.

Falando aos bispos do Brasil em Roma, o Papa se referiu a elas dizendo:

"Na área latino-americana... deparamo-nos com o grave problema das seitas que se expandem, como uma mancha de óleo, ameaçando fazer ruir a estrutura de fé de tantas nações. Certamente a expansão das seitas constitui uma ameaça para a Igreja Católica e para todas as comunidades eclesiais..." (RM, 50).

E o Papa não teve dúvida em alertar os bispos, lembrando o documento de Santo Domingo (nº 139-152), que há "claros interesses políticos e econômicos envolvidos em sua expansão em todo o Continente..."

Afirma o Papa:

"É notória a intenção, por vezes virulenta, destas seitas de minar as bases da fé do povo, de modo especial no que diz respeito ao culto do Mistério Eucarístico e da Santíssima Virgem, à estrutura hierárquica da Igreja e ao primado de Pedro, que perdura no pastoreio universal do Bispo de Roma, e às expressões da piedade popular". (LR nº 36, 9/9/95).

Para enfrentar esse "desafio das seitas" o Papa convoca a Igreja para uma "Nova Evangelização","com novo ardor, novos métodos e nova expressão", indo ao encontro do povo.

Disse o Papa aos bispos do Brasil:

"Isso mostra, caríssimos irmãos, que não basta chamar, convocar e esperar que as pessoas venham. Como diz outro lema da ação pastoral de uma das vossas Dioceses, deveis ser "uma Igreja que vai ao encontro Povo "! Deveis ser uma Igreja que procure as pessoas, que as convide não somente no chamado geral dos meios de comunicação, mas no convite pessoal, de casa em casa, de rua em rua, num trabalho permanente, respeitoso, mas presente em todos os lugares e ambientes" (LR nº 36,9/9/95).

Essas palavras são um verdadeiro brado do Santo Padre, é a trombeta que toca convocando toda a Igreja para a "nova evangelização" em vista da chegada do terceiro milênio. Ninguém pode ficar de fora desta luta e missão. Sem o último soldado leigo, o general comandante desta batalha "João Paulo II, o Vigário de Cristo na terra" não poderá ganhar essa guerra para Deus.

A catolicidade da Igreja está presente em cada Igreja particular, que é a diocese, com o seu Bispo ordenado na sucessão apostólica, conforme reza o Código de Direito Canônico (cân. 368-369). É nas Igrejas particulares e a partir delas que existe a Igreja católica una e única (LG, 23), pela comunhão com a Igreja de Roma que "preside a caridade", como dizia Santo Inácio de Antioquia, já no século II. Santo Irineu, na mesma época, dizia:

"Pois com essa Igreja [a de Roma], em razão da sua origem mais excelente, deve necessariamente concordar cada igreja; isto é, os fiéis de toda parte" (Contra as heresias 3,3,2).

O testemunho dos santos Padres é eloqüente, em favor da Igreja de Roma. O grande são Máximo Confessor, bispo de Turim do século IV, afirmava:

"Com efeito desde a descida a vós do Verbo Encarnado, todas as Igrejas cristãs de toda parte consideraram e continuam considerando a grande Igreja que está aqui [em Roma] como única base e fundamento, visto que, segundo as próprias promessas do Salvador, as portas do inferno nunca prevaleçam sobre ela" (CIC, 834).

É preciso entender que a Igreja não é o somatório ou a federação das Igrejas particulares. Cada Igreja particular é plenamente católica, por vocação e por missão; e a rica variedade de ritos litúrgicos e de patrimônios teológicos e espirituais de cada uma, como disse o último Concílio "mostra mais luminosamente a catolicidade da Igreja indivisa, pela sua convergência na unidade" (LG, 23).

Todos os homens são chamados a pertencerem à Igreja católica, como ensina o Concílio (LG,13).

O Catecismo da Igreja responde à pergunta: quem pertence à Igreja Católica?

"São incorporados plenamente à sociedade da Igreja os que, tendo o Espírito de Cristo, aceitam a totalidade da sua organização e todos os meios de salvação nela instituídos e na sua estrutura visível "regida por Cristo através do Sumo Pontífice e dos Bispos" se unem com Ele pelos vínculos da profissão de fé, dos sacramentos, do regime e da comunhão eclesiásticos" (CIC, 837).

E o Catecismo faz um alerta muito importante:

"Contudo, não se salva, embora esteja incorporado à Igreja, aquele que, não perseverando na caridade, permanece dentro da Igreja com o corpo, mas não com o coração" (nº 837).

Em seguida ele faz uma síntese perfeita da razão de ser da Igreja:

"É para reunir todos os seus filhos" que o pecado dispersou e desgarrou "que o Pai quis convocar toda a humanidade na Igreja do seu Filho. A Igreja é o lugar em que a humanidade deve reencontrar a unidade e a sua salvação" (nº 845).

Santo Agostinho disse que a Igreja é "o mundo reconciliado". Os Padres da Igreja viam-na figurada na Arca de Noé, a única que salva do dilúvio.

Os mesmos Santos Padres afirmavam que "fora da Igreja não há salvação" (CIC, 846); e o Catecismo explica o sentido dessas palavras:

" Formulada de maneira positiva, ela significa que toda salvação vem de Cristo-Cabeça através da Igreja que é o seu Corpo.

Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio] ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se nos torna presente, no seu Corpo, que é a Igreja. Ele, porém, inculcando com palavras expressas a necessidade da fé e do batismo, ao mesmo tempo confirmou a necessidade da Igreja, na qual os homens entram pelo batismo, como que por uma porta. Por isso não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja católica foi fundada por Deus através de Jesus Cristo como instituição necessária, apesar disso não quiseram nela entrar, ou então perseverar" (CIC, nº 846; cf LG, 14).

Mas o Catecismo explica também que:

"Esta afirmação não visa àqueles que, sem culpa, desconhecem Cristo e a sua Igreja" (nº 847).

A Igreja sabe que:

"Deus pode por caminhos dele conhecidos levar a fé a todos os homens que sem culpa própria ignoram o Evangelho" (AG, 7).

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Você já está Salvo?

"Pois merece a aprovação não aquele que se recomenda a si mesmo, mas aquele que o Senhor recomenda" (2Coríntios 10,18).

Os protestantes ensinam que tudo o que você precisa fazer para obter a salvação é aceitar Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador pessoal, e dessa forma a sua salvação está assegurada nessa vida. Você só tem que fazer um compromisso uma vez na vida e não importa o que faça pelo resto dela, pode estar certo de que irá para o céu quando morrer. Uma vez que você fez isso, é impossível que perca sua salvação. Esta linha de pensamento, entretanto, não é Bíblica e, na realidade, é um pecado de presunção.

Juvenildo Responde!

Na tentativa de suprir a grande carência no aspecto de formação doutrinária, tentamos por meio desta campanha "Juvenildo Responde". Tentar solucionar o problema da formação do leigo católico, naquilo que é mais básico e fundamental referente à Fé Católica.

Por isso, envie pra gente a sua dúvida, pode ser de qualquer setor doutrinário da Igreja. O que importa é buscar suprir essa eminente falta de Formação. E juntamente com isso, crescer também na nossa Fé.


Aniversariante do Dia 1º de Agosto!



Felicidades Gleiciara!
Que Deus te ilumine muito, e te sustente na caminhada!

EMFAS AGOSTO!

Atenção Servos da RCC!
Temos encontro marcado neste primeiro final de semana de Agosto!
Confira o cronograma e esteja em comunhão com o Movimento!
Dê ênfase à sua Caminhada, participe do E.M.F.A.S.

Grupo de Oração Fogo do Céu já tem Logomarca


Depois de muito tempo fazendo e refazendo a logomarca do futuro grupo de oração mais novo da cidade, pois ainda não inaugurou.

Mas já tem sua Marca! Buscando representar o Espírito Santo que vem dos Céus, como Fogo sobre o Nosso Coração!


Aborto




A.4.1 Colaboração com o aborto

§ 2272

A cooperação formal para um aborto constitui uma falta grave. A Igreja sanciona com uma pena canônica de excomunhão este delito contra a vida humana. "Quem provoca aborto, seguindo-se o efeito, incorre em excomunhão latae sententiae" "pelo próprio fato de cometer o delito" e nas condições previstas pelo Direito. Com isso, a Igreja não quer restringir o campo da misericórdia. Manifesta, sim, a gravidade do crime cometido, o prejuízo irreparável causado ao 'inocente morto, a seus pais e a toda a sociedade.

O inalienável direito à vida de todo indivíduo humano inocente é um elemento constitutivo da sociedade civil e de sua legislação:

"Os direitos inalienáveis da pessoa devem ser reconhecidos e respeitados pela sociedade civil e pela autoridade política. Os direitos do homem não dependem nem dos indivíduos, nem dos pais, e também não representam uma concessão da sociedade e do Estado pertencem à natureza humana e são inerentes à pessoa em razão do ato criador do qual esta se origina. Entre estes direitos fundamentais é preciso citar o direito à vida e à integridade física de todo se humano, desde a concepção até a morte."

A.4.2 Cultura de vida e aborto

§ 2270

A vida humana deve ser respeitada e protegida de maneira absoluta a partir do momento da concepção. Desde o primeiro momento de sua existência, o ser humano deve ver reconhecidos os seus direitos de pessoa, entre os quais o direito inviolável de todo ser inocente à vida.

Antes mesmo de te formares no ventre materno, eu te conheci; antes que saísses do seio, eu te consagrei (Jr 1,5). Meus ossos não te foram escondidos quando eu era feito, em segredo, tecido na terra mais profunda (Sl 139,15).

A.4.3 Preceitos morais e aborto

§ 2271

Desde o século I, a Igreja afirmou a maldade moral de todo aborto provocado. Este ensinamento não mudou. Continua invariável. O aborto direto, quer dizer, querido como um fim ou como um meio, é gravemente contrário à lei moral:

Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido.

Deus, senhor da vida, confiou aos homens o nobre encargo d preservar a vida, para ser exercido de maneira condigna ao homem. Por isso a vida deve ser protegida com o máximo cuidado desde a concepção. O aborto e o infanticídio são crimes nefandos.

§ 2274.

O diagnóstico pré-natal é moralmente licito "se respeitar a vida e a integridade do embrião e do feto humano, e se está orientado para sua salvaguarda ou sua cura individual... Está gravemente em oposição com a lei moral quando prevê, em função dos resultados, a eventualidade de provocar um aborto. Um diagnóstico não deve ser o equivalente de uma sentença de morte".

"Devem ser consideradas lícitas as intervenções sobre o embrião humano quando respeitam a vida e a integridade do embrião e não acar­retam para ele riscos desproporcionados, mas visam à sua cura, à melhora de suas condições de saúde ou à sua sobrevivência individual."

"É imoral produzir embriões humanos destinados a serem ex­plorados como material biológico disponível."

sábado, 13 de julho de 2013

Só se Tem Saudades do que é bom...!

Damos sequência ao "Só se tem saudades do que é bom"
Agora em vídeo, confiram a galera da Renovação Carismática Católica de Divinópolis, Ministério Jovem Comunidade Sacramento de Amor, Maria de Nazaré, confira também os Grupos de Oração, seus antigos coordenadores e líderes.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Momento do Angelus

 
 
 
 
 
ANGELUS
Praça São Pedro

Domingo, 30 de junho de 2013
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal
 
''Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
O Evangelho deste domingo (Lc 9, 51-62) mostra uma passagem muito importante na vida de Cristo: o momento no qual – como escreve São Lucas – “Jesus toma a firme decisão de colocar-se em caminho rumo a Jerusalém” (9, 51). Jerusalém é a meta final, onde Jesus, em sua última Páscoa, deve morrer e ressuscitar, e assim cumprir a sua missão de salvação.
Daquele momento, depois da “firme decisão”, Jesus fixa a meta, e também às pessoas que encontra e que pedem para segui-Lo, diz claramente quais são as condições: não ter uma moradia permanente; desapegar-se dos afetos humanos; não ceder à nostalgia do passado.
Mas Jesus diz também aos seus discípulos, encarregados de precedê-lo no caminho rumo a Jerusalém para anunciarem a sua passagem, para não imporem nada: se não encontrarem disponibilidade de acolhê-Lo, que prossigam, sigam adiante. Jesus não impõe nunca, Jesus é humilde, Jesus convida. Se você quer, vem. A humildade de Jesus é assim: Ele convida sempre, não impõe.
Tudo isto nos faz pensar. Isso nos diz, por exemplo, a importância que, também para Jesus, teve a consciência: o escutar no seu coração a voz do Pai e segui-la. Jesus, na sua existência terrena, não era, por assim dizer, “telecomandado”: era o Verbo encarnado, o Filho de Deus feito homem, e em certo ponto tomou a firme decisão de sair para Jerusalém pela última vez; uma decisão tomada na sua consciência, mas não sozinho: junto do Pai, em plena união com Ele! Decidiu em obediência ao Pai, em escuta profunda, íntima da sua vontade. E por isto a decisão era firme, porque tomada junto com o Pai. E no Pai Jesus encontrava a força e a luz para o seu caminho. E Jesus era livre, naquela decisão era livre. Jesus quer nós cristãos livres como Ele, com aquela liberdade que vem deste diálogo com o Pai, deste diálogo com Deus. Jesus não quer cristãos egoístas, que seguem o próprio “eu”, não falam com Deus; nem cristãos fracos, cristãos que não têm vontade, cristãos “telecomandados”, incapazes de criatividade, que buscam sempre conectar-se com a vontade do outro e não são livres. Jesus nos quer livres e esta liberdade acontece onde? Acontece no diálogo com Deus na própria consciência. Se um cristão não sabe falar com Deus, não sabe sentir Deus na própria consciência, não é livre, não é livre.
Por isto devemos aprender a escutar mais a nossa consciência. Mas atenção! Isto não significa seguir o próprio “eu”, fazer aquilo que me interessa, que me convém, que me agrada… Não é isto! A consciência é o espaço interior da escuta da verdade, do bem, da escuta de Deus; é o lugar interior da minha relação com Ele, que fala ao meu coração e me ajuda a discernir, a compreender o caminho que devo percorrer e, uma vez tomada a decisão, a seguir adiante, a permanecer fiel.
Nós tivemos um exemplo maravilhoso de como é esta relação com Deus na própria consciência, um recente exemplo maravilhoso. O Papa Bento XVI nos deu este grande exemplo quando o Senhor o fez entender, na oração, qual era o passo que devia seguir. Seguiu, com grande senso de discernimento e coragem, a sua consciência, isso é, a vontade de Deus que falava ao seu coração. E este exemplo do nosso Padre faz tanto bem a todos nós, como um exemplo a seguir.
Nossa Senhora, com grande simplicidade, escutava e meditava no íntimo de si mesma a Palavra de Deus e aquilo que aconteceu com Jesus. Seguiu o seu Filho com íntima convicção, com firme esperança. Ajude-nos, Maria, a transformar-nos sempre mais homens e mulheres de consciência, livres na consciência, porque é na consciência que se dá o diálogo com Deus; homens e mulheres capazes de escutar a voz de Deus e de segui-la com decisão, capazes de escutar a voz de Deus e de segui-la com decisão.''

terça-feira, 25 de junho de 2013

Momento do Angelus

 
 
 
 
 
ANGELUS
Praça São Pedro

Domingo, 23 de junho de 2013
 
 
 
 
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal



''Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
No Evangelho deste domingo ressoa uma das palavras mais incisivas de Jesus: “Quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salva-la-á” (Lc 9, 24).
Aqui há uma síntese da mensagem de Cristo, e é expressa com um paradoxo muito eficaz, que nos faz conhecer o seu modo de falar, quase nos faz ouvir a sua voz…
Mas o que significa “perder a vida por causa de Jesus”? Isso pode acontecer de dois modos: explicitamente confessando a fé ou implicitamente defendendo a verdade. Os mártires são exemplos máximos do perder a vida por Cristo. Em dois mil anos há uma série imensa de homens e mulheres que sacrificaram a vida para permanecerem fiéis a Jesus Cristo e ao seu Evangelho. E hoje, em tantas partes do mundo, há tantos, tantos, – mais que nos primeiros séculos – tantos mártires que dão a própria vida por Cristo, que são levados à morte para não renegar Jesus Cristo. Esta é a nossa Igreja. Hoje temos mais mártires que nos primeiros séculos! Mas há também o martírio cotidiano, que não comporta a morte, mas também esse é um “perder a vida” por Cristo, cumprindo o próprio dever com amor, segundo a lógica de Jesus, a lógica da doação, do sacrifício. Pensemos: quantos pais e mães todos os dias colocam em prática a sua fé oferecendo concretamente a própria vida pelo bem da família! Pensemos nisto! Quantos sacerdotes, frades, irmãs desenvolvem com generosidade o seu serviço pelo reino de Deus! Quantos jovens renunciam aos próprios interesses para dedicar-se às crianças, aos deficientes, aos idosos… Também esses são mártires! Mártires cotidianos, mártires do dia-a-dia!
E depois há tantas pessoas, cristãos e não cristãos, que “perdem a própria vida” pela verdade. E Cristo disse “eu sou a verdade”, então quem serve à verdade serve a Jesus.
Uma dessas pessoas, que deu a vida pela verdade, é João Batista: propriamente amanhã, 24 de junho, é a sua grande festa, a solenidade do seu nascimento. João foi escolhido por Deus para preparar o caminho diante de Jesus, e o indicou ao povo de Israel como o Messias, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (cfr Jo 1, 29). João consagrou-se todo a Deus e ao seu enviado, Jesus. Mas, no final, o que aconteceu? Foi morto por causa da verdade, quando denunciou o adultério do rei Herodes e de Herodíades. Quantas pessoas pagam por preço caro o compromisso pela verdade! Quantos homens justos preferem ir contracorrente, de modo a não renegar a voz da consciência, a voz da verdade! Pessoas justas, que não têm medo de ir contracorrente! E nós, não devemos ter medo! Entre vocês há tantos jovens. A vocês jovens digo: não tenham medo de ir contracorrente, quando nos querem roubar a esperança, quando nos propõem estes valores que estão danificados, valores como a comida estragada e quando uma comida está estragada, nos faz mal; estes valores nos fazem mal. Devemos ir contracorrente! E vocês, jovens, sejam os primeiros: vão contracorrente e tenham este orgulho de ir contracorrente. Avante, sejam corajosos e vão contracorrente! E sejam orgulhosos de fazê-lo!
Queridos amigos, acolhamos com alegria esta palavra de Jesus. É uma regra de vida oferecida a todos. E São João Batista nos ajuda a colocá-la em prática.
Neste caminho nos precede, como sempre, a nossa Mãe, Maria Santíssima: ela perdeu a sua vida por Jesus, até a Cruz, e a recebeu em plenitude, com toda a luz e a beleza da Ressurreição. Maria nos ajude a fazer sempre mais nossa a lógica do Evangelho.''

terça-feira, 18 de junho de 2013

Resumo dos 21 Concílios

Os 21 concílios ecumênicos da Igreja.

Os Concílios ecumênicos (universais) realizados pela Igreja, em número de 21, foram marcos importantíssimos na sua História, tendo em vista principalmente as definições da doutrina católica ao longo do tempo, vencendo os erros e heresias que comprometiam a sã doutrina da fé. Esses Concílios, bem como a história dos papas, formam como que a coluna vertebral da História da Igreja e o trabalho do Magistério.

     Disse certa vez o Papa Paulo VI que quem não ama a Igreja, não ama Jesus Cristo; uma vez que a Igreja é o Seu próprio Corpo místico. Falando a respeito dos Concílios da Igreja, disse o Papa João Paulo II, em 7/7/96: Como se sabe, um papel particularmente significativo foi desempenhado pelos primeiros quatro Concílios, celebrados entre os anos 325 e 451 em Nicéia, Constantinopla, Éfeso e Calcedônia. Para além dos acontecimentos históricos, em que cada um deles se coloca e apesar de algumas dificuldades terminológicas, eles foram momentos de graça, através dos qual o Espírito de Deus concedeu luz abundante sobre os mistérios fundamentais da fé cristã. E como se poderia minimizar a sua importância? Neles estava em questão o fundamento, diria o centro mesmo do Cristianismo.





Em Nicéia e Constantinopla, determinou-se com clareza a fé da Igreja no mistério da Trindade, com a afirmação da divindade do Verbo e do Espírito Santo.

 Em Éfeso e Calcedônia discutiu-se a respeito da identidade divino-humana de Cristo. Diante de quem era tentado a exaltar uma dimensão em desvantagem da outra ou de dividi-las em prejuízo da unidade pessoal, foi claramente afirmado que a natureza divina e a natureza humana de Cristo permanecem íntegras e inconfundíveis, indivisas e inseparáveis, na unidade da pessoa divina do Verbo. Cristo é verdadeiro Deus e verdadeiro homem… Não faltaram certamente, tensões na celebração daquelas assembléias conciliares. Mas o sentido vivo da fé, corroborado pela graça divina, no final prevaleceu também nos momentos mais críticos. Emergiu, então, com toda a evidência a fecundidade daquela autêntica sinergia eclesial, que o ministério do Sucessor de Pedro é chamado a assegurar, não certamente a mortificar… Caríssimos Irmãos e Irmãs, naquele tempo, como sempre, o caminho da Igreja foi acompanhado pela intercessão materna da Virgem Santa, à qual o Concílio de Éfeso em 431, reconheceu o título de ´Theotòkos´, Mãe de Deus, ressaltando assim que a natureza humana, por ela transmitida a Cristo, pertence Àquele que desde sempre é Filho de Deus´(L’Osservatore Romano n.28 de 13/7/96).

01. Concílio de NICEIA I Data: 20/05 a 25/07 de 325
Papa: Silvestre I (314´335)
Decisões principais:
 A confissão de fé contra Ario: igualdade de natureza do Filho com o Pai. Jesus é ´Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai´.
Fixação da data da Páscoa a ser celebrada no primeiro domingo após a primeira lua cheia da primavera (hemisfério norte).
Estabelecimento da ordem de dignidade dos Patriarcados: Roma, Alexandria, Antioquia, Jerusalém.

02. Concílio de CONSTATINOPLA I /Data: maio a junho de 381Papa: Dâmaso I (366´384)

Decisões principais:

´ A confissão da divindade do Espírito Santo, e a condenação do Macedonismo de Macedônio, patriarca de Constantinopla. Cremos no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai, que é adorado e glorificado com o Pai e o Filho e que falou pelos profetas. Com o Pai e o Filho ele recebe a mesma adoração e a mesma glória (DS 150). Condenação de todos os defensores do arianismo (de Ário) sob quaisquer das suas modalidades. ´A sede de Constantinopla ou Bizâncio (segunda Roma´), recebeu uma preeminência sobre as sedes de Jerusalém, Alexandria e Antioquia.

03. Concílio de ÉFESO  /Data: 22/06 a 17/07 de 431 /Papa: Celestino I (422´432)

Decisões principais:
Cristo é uma só Pessoa e duas naturezas
 Definição do dogma da maternidade divina de Maria, contra Nestório, patriarca de Constantinopla, que foi deposto.
Maria é mãe de Deus THEOTOKOS.
Mãe de Deus não porque o Verbo de Deus tirou dela a sua natureza divina, mas porque é dela que Ele tem o corpo sagrado dotado de uma alma racional , unido ao qual, na sua pessoa, se diz que o Verbo nasceu segundo a carne´. (DS 251)
Condenou o pelagianismo, de Pelágio, que negava os efeitos do pecado original.
 Condenou o messalianismo, que apregoava uma total apatia ou uma Moral indiferentista.

04. Concílio de CALDEDÔNIA /Data: 08/10 a 1º/11 de 451  /Papa: Leão I, o Grande (440´461)

Decisões principais:
´ Afirmação das duas naturezas na única Pessoa de Cristo, contra o monofisismo de Êutiques de Constantinopla. ´Na linha dos santos Padres, ensinamos unanimemente a confessar um só e mesmo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, o mesmo perfeito em divindade e perfeito em humanidade, o mesmo verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, composto de uma alma racional e de um corpo, consubstancial ao Pai segundo a divindade, consubstancial a nós segundo a humanidade, ´semelhante a nós em tudo com exceção do pecado´(Hb4,15); gerado do Pai antes de todos os séculos segundo a divindade, e nesses últimos dias, para nós e para nossa salvação, nascido da Virgem Maria, Mãe de Deus, segundo a humanidade.
Um só e mesmo Cristo, Senhor, Filho Único que devemos reconhecer em duas naturezas, sem confusão, sem mudanças, sem divisão, sem separação. A diferença das naturezas não é de modo algum suprimida pela sua união, mas antes as propriedades de cada uma são salvaguardadas e reunidas em uma só pessoa e uma só hipóstase. ´(DS 301´302).
´ Condenação da simonia, dos casamentos mistos e das ordenações absolutas (realizada sem que o novo clérigo tivesse determinada função pastoral).



05. Concílio de CONSTANTINOPLA II /Data: 05/05 a 02/07 de 553Papa: Virgílio (537´555)

Decisões principais:

 condenação dos nestorianos Teodoro de Mopsuéstia, Teodoro de Ciro e Ibas de Edessa (Três Capítulos).
´Não há senão uma única hipóstase [ou pessoa], que é Nosso Senhor Jesus Cristo, Um na Trindade… Aquele que foi crucificado na carne, nosso Senhor Jesus Cristo, é verdadeiro Deus, Senhor da glória e Um na Santíssima Trindade (DS 424)
´Toda a economia divina é obra comum das três pessoas divinas. Pois da mesma forma que a Trindade não tem senão uma única e mesma natureza, assim também, não tem senão uma única e mesma operação (DS 421).
´Um Deus e Pai do qual são todas as coisas, um Senhor Jesus Cristo para quem são todas as coisas, um Espírito Santo em quem são todas as coisas´(DS 421).

06. Concílio de CONSTANTINOPLA III /Data: 07/11 de 680 a 16/09 de 681
Papa: Ágato (678´681) e Leão II (662´663)

Decisões principais:
´ Condenação do monotelitismo, heresia defendida pelo patriarca Sérgio de Constantinopla que ensinava haver só a vontade divina em Cristo.
Este Concílio ensinou que Cristo possui duas vontades e duas operações naturais, divinas e humanas, não opostas, mas cooperantes, de sorte que o Verbo feito carne quis humanamente na obediência a seu Pai tudo o que decidiu divinamente com o Pai e o Espírito Santo para a nossa salvação (DS 556´559). A vontade humana de Cristo segue a vontade divina, sem estar em resistência nem em oposição em relação a ela, mas antes sendo subordinada a esta vontade todo poderosa (DS 556; CIC 475).

07. Concílio de NICEIA II  / Data: 24/09 a 23/10 de 787    Papa: Adriano I (772´795)
Decisões principais:
 contra os iconoclastas: há sentido e liceidade na veneração de imagens.
Para proferir sucintamente a nossa profissão de fé, conservamos todas as tradições da Igreja, escritas ou não escritas, que nos têm sido transmitidas sem alteração. Uma delas é a representação pictórica das imagens, que concorda com a pregação da história evangélica, crendo que, de verdade, e não na aparência, o Verbo de Deus se fez homem, o que é também útil e proveitoso, pois as coisas que se iluminam mutuamente têm sem dúvida um significado recíproco (DOC 111).
´Nós definimos com todo o rigor e cuidado que, à semelhança da representação da cruz preciosa e vivificante, assim as venerandas e sagradas imagens pintadas quer em mosaico, quer em qualquer outro material adaptado, devem ser expostas nas santas igrejas de Deus, nas alfaias sagradas, nos paramentos sagrados, nas paredes e mesas, nas casas e nas ruas; sejam elas as imagens do Senhor Deus, dos santos anjos, de todos os santos e justos´ (DS, 600´601).

08. Concílio de CONSTANTINOPLA IV /Data: 05/10 de 869 a 28/02 de 870
Papa: Nicolau I (858´867) e Adriano II (867´872)
Decisões principais:

- extinção do cisma do patriarca de Constantinopla, Fócio, que foi condenado.
- o culto das imagens foi confirmado.

09. Concílio de LATRÃO I /Data: 18/03 a 06/04 de 1123 /Papa: Calixto II (1119´1124)

Decisões principais:
´ confirmação da Concordata de Worms, que assegurava à Igreja plena liberdade na escolha e ordenação dos seus bispos. Fortalecimento da disciplina eclesiástica. Confirmação do celibato sacerdotal.

10. Concílio de LATRÃO II  /Data: abril de 1139/Papa: Inocêncio II (1130´1143)

Decisões principais:
´ o cisma do antipapa Anacleto II.
´ vetou o exercício da medicina e da advocacia pelo clero.
´ rejeitou a usura e o lucro.

11. Concílio de LATRÃO III  /Data: 05 a 19 de março de 1179Papa: Alexandre III ( 1159´1181)

Decisões principais:
´ fixação da necessidade de dois terços dos votos na eleição do Papa, ficando excluído qualquer recurso às autoridades leigas para dirimir dúvidas do processo eleitoral. Rejeição do acúmulo de benefícios ou funções dentro da Igreja por parte de uma mesma pessoa. Recomendação da disciplina da Regra aos monges e cavaleiros regulares, que interferiam indevidamente no governo da Igreja. Condenação das heresias da época, de fundo dualista (catarismo) ou de pobreza mal entendida (a Pattária, o movimento dos Pobres de Lião ou Valdenses)

12. Concílio de LATRÃO IV  /Data: 11 a 30 de novembro de 1215

Papa: Inocêncio III (1198´1216)

Decisões principais:
- a condenação dos albigenses e valdenses;
-condenação dos erros de Joaquim de Fiore, que pregava o fim do mundo para breve, apoiando-se em falsa exegese bíblica; ´ declaração da existência dos demônios como sendo anjos bons que abusaram do seu livre arbítrio pecando;
-Com efeito, o Diabo e outros demônios foram por Deus criados bons em sua natureza, mas se tornaram maus por sua própria iniciativa´ (DS 800).

- a realização de mais uma cruzada para libertar o Santo Sepulcro de Cristo, em Jerusalém, que se achava nas mãos dos mulçumanos;
-a profissão de fé na Eucaristia, tendo sido então usada a palavra transubstanciação.
-a obrigação da confissão e da comunhão anua.
-fixou normas sobre a disciplina e a Liturgia da Igreja.

13. Concílio de LYON I : Data: 28/06 a 17/07 de 1245/ Papa: Inocêncio IV(1243´1254)
Decisões principais: excomunhão e deposição do imperador Frederico II da Alemanha.

14. Concílio de LYON II  Data: 07/05 a 17/07 de 1274  Papa: Gregório X(1271´1276)
Decisões principais:
 procedimentos referentes ao conclave, eleição do Papa em recinto fechado;
 união da Igreja latina com a Igreja grega (Constantinopla)

15. Concílio de VIENA FRANÇA
Data: 16/10 de 1311 a 06/05 de 1312          Papa: Clemente V (1305´1314)

Decisões principais:
Supressão da Ordem dos Templários; contra o modo de viver a pobreza dos franciscanos, chamados Espirituais, que adotavam idéias heréticas sobre a pobreza; condenação do franciscano Pedro Olivi, que admitia no ser humano elementos intermediários entre a alma e o corpo.

16. Concílio de CONSTANÇA
Data: 05/11 de 1414 a 22/04 de 1418. Papas: situação de vários antipapas:
Decisões principais:
resignação do Papa romano, Gregório XII (1405´1415) deposição do anti Papa , João XXIII (1410´1415) em 29/05/1415 ´ deposição do anti Papa avinhense, Benedito XIII (1394´1415) em 26/07/1417 ´ eleição de Martinho V em 11/11/1417 ´ extinção do Grande Cisma do Ocidente (1305´1378); ´ condenação da doutrina de João Hus, João Wiclef e Jerônimo de Praga, precursores de Lutero. ´ decreto relativo à periodicidade dos Concílios; ´ rejeição do conciliarismo (prevalência da autoridade dos concílios sobre o Papa).

17. Concílio de BASILEIA´FERRARA´FLORENÇA; Papa: Eugênio IV (1431´1447)

Datas e locais: em Basileia de 23/07/1431 a 07/05/1437; em Ferrara de 18/09/1437 a 1º/01/1438; em Florença de 16/07/1439; em Roma, a partir de 25/04/1442.

Decisões principais:
reunião com os gregos em 06/07/1439, com os armênios em 22/11/1439, com os jacobistas em 04/02/1442
questões doutrinárias sobre a SS. Trindade:
´O Espírito Santo tem sua essência e seu ser subsistente ao mesmo tempo do Pai e do Filho e procede eternamente de Ambos como de um só Princípio e por uma única expiração… E uma vez que tudo o que é do Pai, o Pai mesmo o deu ao seu Filho Único ao gerá-lo, excetuando o seu ser de Pai, esta própria processão do Espírito Santo a partir do Filho, ele a tem eternamente de Seu Pai que o gerou eternamente. ´ (DS 1300´1301) Tudo é uno [neles] lá onde não se encontra oposição de relação (DS 1330). Por causa dessa unidade o Pai está todo inteiro no Filho, todo inteiro no Espírito Santo; o Filho está todo inteiro no Pai, todo inteiro no Espírito Santo; o Espírito Santo todo inteiro no Pai, todo inteiro no Filho.
´ O Pai, o Filho e o Espírito Santo não são três princípios das criaturas, mas um só princípio´(DS 1331).

18. Concílio de LATRÃO V      Data: 10/05/1512 a 16/03/1517
Papas: Julio II (1503´1513) e Leão X (1513´1521).
Decisões principais: ´ contra o concílio sismático de Pisa (1511´1512) ´ decretos de reforma da formação do clero, sobre a pregação, etc. ´ condenou a Sanção de Bourges, declaração que favorecia a criação de uma Igreja Nacional da França. Assinatura de uma Concordata que regulamentava as relações entre a Santa Sé e a França. Condenação da tese segundo a qual a alma humana é mortal e uma só para toda a humanidade, de Pietro Pomponazzi. Exigência do Imprimatur para os livros que versassem sobre a fé ou teologia.

19. Concílio de TRENTO
Data: 13/12/1545 a 04/12/1563 (em três períodos) Papas: Paulo II (1534´1549) ; Júlio III (1550´1555) e Pio IV (1559´1565)
Decisões principais: ´ contra a Reforma de Lutero; ´ doutrina sobre a Escritura e a Tradição: reafirmação do Cânon das Sagradas Escrituras e declarou a Vulgata isenta de erros teológicos. Doutrina do pecado original, justificação, os sacramentos e a missa, a veneração e invocação dos santos, Eucaristia, purgatório, indulgências, etc. decretos de reforma. Quando Deus toca o coração do homem pela iluminação do Espírito Santo, o homem não é insensível a tal inspiração que pode também rejeitar; e, no entanto, ele não pode tampouco, sem a graça divina, chegar, pela vontade livre à justiça diante dele (DS 1525). Tendo recebido de Cristo o poder de conferir indulgências, já nos tempos antiqüíssimos usou a Igreja desse poder, que divinamente lhe fora doado… ´(DS, 1935). Na Sessão VI, cânon 30, afirmou: Se alguém disser que a todo pecador penitente, que recebeu a graça da justificação, é de tal modo perdoada a ofensa e desfeita e abolida a obrigação à pena eterna, que não lhe fica obrigação alguma de pena temporal a pagar, seja neste mundo ou no outro, purgatório, antes que lhe possam ser abertas às portas para o reino dos céus seja excomungado. ´(DS 1580, 1689,1693) A Igreja ensina e ordena que o uso das indulgências, particularmente salutar ao povo cristão e aprovado pela autoridade dos santos concílios, seja conservado na Igreja, e fere com o anátema aos que afirmam serem inúteis as indulgências e negam à Igreja o poder de concedê-las (Decreto sobre as Indulgências). Fiéis à doutrina das Sagradas Escrituras, às tradições apostólicas. e ao sentimento unânime dos padres, professamos que os sacramentos da nova lei foram todos instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo (DS 1600´1601) ´No santíssimo sacramento da Eucaristia, estão contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente, o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo´(DS 1651).

20. Concílio VATICANO           Data: 08/12/1869a 18/07/1870
Papa: Pio IX (1846´1878)Decisões principais: ´ Constituição dogmática Dei Filius , sobre a fé católica, ´ Constituição Dogmática Pastor Aeternus, sobre o primado e a infalibilidade do Papa quando se pronuncia ´ex´catedra´, em assuntos de fé e de Moral. Questões doutrinárias. Este único e verdadeiro Deus, por sua bondade e por sua virtude onipotente, não para adquirir nova felicidade ou para aumentá´la, mas a fim de manifestar a sua perfeição pelos bens que prodigaliza às criaturas, com vontade plenamente livre, criou simultaneamente no início do tempo ambas as criaturas do nada: a espiritual e a corporal´ (DS 3002). O mundo foi criado para a glória de Deus (DS 3025). Cremos que Deus não precisa de nada preexistente nem de nenhuma ajuda para criar (DS 3022). A criação também não é uma emanação necessária da substância divina (DS 3023´3024).´Deus cria livremente do nada´ (DS 3025). Deus conserva e governa com sua providência tudo que criou, ela se estende com vigor de um extremo ao outro e governa o universo com suavidade (Sb8,1).(DS 3003) ´A Santa Igreja, nossa mãe, sustenta e ensina que Deus, princípio e fim de todas as coisas, pode ser conhecido com certeza pela luz natural da razão humana a partir das coisas criadas´(DS 3004).

21. Concílio VATICANO II                   Data: 11/10/1962 a 07/12/1965
Papas: João XXIII (1958´1963) e Paulo VI (1963´1978)
Decisões principais:
Procuremos apresentar aos homens de nosso tempo, íntegra e pura, a verdade de Deus de tal maneira que eles a possam compreender e a ela espontaneamente assentir. Pois somos Pastores… ´ (João XXIII aos padres conciliares, na homilia de abertura do concílio). Sobre a importância do Concílio Vaticano II, disse o Papa João Paulo II, em 15/10/1995: Na história dos Concílios, ele reveste uma fisionomia muito singular. Nos Concílios precedentes, com efeito, o tema e a ocasião da celebração tinham sido dados por particulares problemas doutrinais ou pastorais. o Concílio Ecumênico Vaticano II quis ser um momento de reflexão global da Igreja sobre si mesma e sobre as suas relações com o mundo. A essa reflexão impelia´a a necessidade de uma fidelidade cada vez maior ao seu Senhor. Mas o impulso vinha também das grandes mudanças do mundo contemporâneo, que, como sinais dos tempos, exigiam ser decifradas à luz da Palavra de Deus. Foi mérito de João XXIII não só ter convocado o Concílio, mas também ter´lhe dado o tom da esperança, tomando as distâncias dos profetas de desventura e confirmando a própria e indômita confiança na ação de Deus. Graças ao sopro do Espírito Santo, o Concílio lançou as bases de uma nova primavera da Igreja. Ele não marcou a ruptura com o passado, mas soube valorizar o patrimônio da inteira tradição eclesial, para orientar os fiéis na resposta aos desafios da nossa época. À distância de trinta anos, é mais do que nunca necessário retornar àquele momento de graça. Como pedi na Carta Apostólica Tertio milennio adveniente (n.36) entre os pontos de um irrenunciável exame de consciência, que deve envolver todas as componentes da Igreja, não pode deixar de haver a pergunta: quanto da mensagem conciliara passou para a vida, as intituições e o estilo da Igreja. Já no Sínodo dos Bispos de 1985 [sobre o Concílio] foi posto um análogo interrogativo. Ele continua válido ainda hoje, e obriga antes de mais a reler o Concíllio, para dele recolher integralmente as indicações e assimilar o seu espírito… A história testemunha que os Concílios tiveram necessidade de tempo para produzir os seus frutos. Contudo, muito depende de nós, com a ajuda da graça de Deus. ´ (L’Osservatore Romano, 15/10/95)

Documentos promulgados:
1´ Constituição Dogmática sobre a Igreja (Lumen Gentium)
2 ´ Constituição Dogmática sobre a Revelação Divina (Dei Verbum)
3 ´ Constituição Pastoral sobre a Igreja e o mundo de hoje (Gaudium et Spes)
4 ´ Constituição Dogmática Sobre a Sagrada Liturgia (Sacrosanctum Concilium)
5 ´ Decreto sobre o Ecumenismo ( Unitatis Redintegratio).
6 ´ Decreto sobre as Igrejas Orientais Católicas (Orientalium Ecclesiarum).
7 ´ Decreto sobre a Atividade Missionária da Igreja (Ad Gentes).
8 ´ Decreto sobre o Munus Pastoral dos Bispos na Igreja (Christus Dominus).
9 ´ Decreto sobre o Ministério e a Vida dos Presbíteros (Presbyterorum Ordinis).
10 ´ Decreto sobre a Atualização dos Religiosos (Perfectae Caritatis).
11´ Decreto sobre a Formação Sacerdotal (Optatam Totius).
12 ´Decreto sobre o Apostolados dos Leigos (Apostolicam Actuositatem)
13 ´ Decreto sobre os Meios de Comunicação Social (Inter Mirifica).
14 ´ Declaração sobre a Educação Cristã (Gravissimum Educationis)
15 ´ Declaração sobre a Liberdade Religiosa (Dignitates Humanae).
16  .Declaração sobre as Relações da Igreja com as Religiões não´Cristãs (Nostra Aetate).

POR DELECAMPIO JOSÉ MENASSA

DO Livro: A MINHA IGREJA DO Prof. Felipe de Aquino

segunda-feira, 17 de junho de 2013

ANGELUS

Praça São Pedro, Domingo, 16 de Junho

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs,

Ao término desta Eucaristia dedicada ao Evangelho da Vida, tenho o prazer de recordar que ontem, em Carpi, foi proclamado Beato Odoardo Focherrini, esposo e pai de sete filhos, jornalista. Capturado e encarcerado por causa de sua fé católica, morreu no campo de concentração de Hersbruck em 1944, aos 37 anos. Salvou muitos hebreus da perseguição nazista. Junto com a Igreja presente em Carpi, demos graças a Deus por essa testemunha do Evangelho da Vida!
Agradeço de coração a todos vocês que vieram a Roma e de tantas partes da Itália e do mundo, em particular as famílias e todos que trabalham mais diretamente pela promoção e proteção da vida.
Saúdo cordialmente os 150 membros da Associação “Grávida” – Argentina, reunidos na cidade de Pilar. Muito obrigado pelo que fazem! Coragem e sigam adiante!
Enfim, saúdo os numerosos participantes do encontro de motociclistas Harley-Davidson e o do Motoclub Polícia de Estado.
Dirijamo-nos agora à Maria, confiando cada vida humana, especialmente as mais frágeis, indefesas e ameaçadas, à sua materna proteção.

sábado, 15 de junho de 2013

Testemunho Laíne Rocha

Ótimo sábado a todos!
e como virou costume...sábado é dia de quê?! de verificar o testemunho dos Servos da Rcc Divinópolis!
E como hoje não podia ser diferente, temos o testemunho de outra Ministeriada da Dança!
(Agradecemos o comprometimento junto à Evangelização destes que se empenham pela causa de Cristo referente a este projeto).

"Olá galerinha de Deus! :D
      Primeiramente, quero parabenizar a RCC por está dando essa oportunidade das pessoas dar seu testemunho. Como diz a frase "Palavras convencem, testemunhos arrastam!" e sempre quis testemunhar o que eu considero milagre na minha vida.
   
Meu nome é Laíne Izabel Santos Rocha (mais conhecida como a “menina do cabelo vermelho” kk), tenho 18 anos. Sirvo na Renovação Carismática desde início de 2011, onde o grupo que sirvo é o Força em Cristo (FEC), que hoje auxilio a Bianca Guimarães na equipe de dança e sou uma das coordenadoras da dança na Diocese.
   
 Bom, tudo começou quando fui participar do grupo FEC, por tanto uma amiga falar, me interessei e fui ver o que realmente acontecia por lá. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a dança, porque já dançava, e foi o meu primeiro chamado; lembro que estava a Paloma e o Gustavo dançando e o Paulo Jacques pediu pra pegar alguém do povo pra dançar lá na frente, e quem o Gustavo escolheu? Sim, eu mesma kk. Isso me chamou muita atenção, e pelo fato de que era muito tímida e o povo era muito louco também! Desde então, comecei a frequentar o FEC, e por um amigo em comum, comecei a fazer amizade com os servos do grupo e veio o convite para participar das reuniões.
 
 Quando comecei a participar das reuniões, tinha 15 anos, e tive uma pré-adolescência/adolescência muito revoltada, por meus pais terem se separado quando tinha 11 anos, e eu era muito grudada com meu pai, e já não o via a 5 anos; e percebi que isso era barreira da graça de Deus sob minha vida. Nos momentos de cura ou de pedir uma graça, sempre pedia pra Deus trazer o meu pai de volta pra mim; só pedia isso. E nisso foi um processo de cura individual, um amadurecimento na fé e tudo mais.
 
  Quando num belo dia, quem me liga? Sim, meu pai. Fiquei tão feliz, não sei como ele conseguiu meu numero, como ele teve coragem depois de tudo que aconteceu nesse período, mas só consegui pensar no tanto que Deus é bom para comigo! E o que mais me deixou feliz, foi saber que meu pai estava servindo a Deus, através da Santa Missa, o que antes ele chamava de "palavrões". O tanto que Deus operou na vida dele! Bom, esse foi o milagre na minha vida! O que parecia impossível, Deus tornou possível!
 
 Desde então, não parei mais de servir; não por Deus ter realizado um milagre na minha vida. mas porque entendi a tua grandeza, a sua infinita misericórdia para conosco! Nesses 2 anos de caminhada, Ele me proporcionou muitas coisas, experiências, me capacitou no meu ministério e me confiou e confia muitas coisas. Sendo em retiros, G.O.J, missão e etc. Graças a Deus e a RCC , pude amadurecer minha fé, crescer como pessoa, fazer amizades verdadeiras, que levarei pra vida toda; aprendi muitas coisas.
 
 Quando você pedir, creia, mesmo não vendo, que Deus está operando! Porque Ele está.
      Um trecho de uma música que levo comigo, que me tocou bastante: "Onde estaria eu, se não fosse o Teu amor Senhor?"
      A maior alegria é viver pra Cristo, com Cristo e em Cristo! E quando tiver meus filhos e netos, contarei com orgulho que fiz parte da geração de adoradores! \o

A Paz de Jesus. "

Laíne Rocha - Grupo de Oração Força em Cristo



A "menina do cabelo Vermelho" junto aos seus irmãos do Força em Cristo servindo no Congresso Jovens em Renovação: "Eu sou Livre" do ano de 2012


A Galera do Fec reunida! Amizade em Deus, sustendo na caminhada! 


 Laíne, Sara, Júnia e Joca de Moisés do deserto



"As meninas do Fec" em um momento de descontração e de vivência fraterna.



























quinta-feira, 13 de junho de 2013

O Inferno, ninguém mais tem medo de ir pra lá.

Por D. Estêvão Bettencourt

A razão por que muitos em nossos tempos não acreditam no inferno, é que nunca tiveram explicação exata do que ele significa: é frequente conceber-se o inferno como castigo que Deus inflige de maneira mais ou menos arbitrária, como se desejasse impor-se vingativamente como Soberano Senhor; o réprobo seria atormentado maldosamente por demônios de chifres horrendos, em meio a um incêndio de chamas, etc. — Não admira que muitos julguem tais concepções inventadas apenas para incutir medo ; não seriam compatíveis com a noção de um Deus Bom.



Na verdade, o inferno não é mais do que a consequência lógica de um ato que o homem realiza de maneira consciente e deliberada aqui na terra; é o indivíduo quem se coloca no inferno (este vem a ser primariamente um estado de alma; vão seria preocupar-se com a sua topografia) ; não é Deus quem, por efeito de um decreto arbitrário, para lá manda a criatura, É o que passamos a ver.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Namoro Santo, um Relacionamento a Três!

 Atualmente tem sido muito comum encontrar jovens feridos, insatisfeitos e até decepcionados com o namoro. Que razão pode haver para tanto descontentamento? Será que o amor verdadeiro é uma ilusão? 

Na verdade, de uma forma sorrateira, a mentalidade hedonista – da busca do prazer pelo simples prazer – do mundo de hoje tem privado a muitos de conhecer e experimentar a beleza do autêntico amor humano, dom de Deus. Tem feito especialmente nossos jovens chamarem de amor o que não passa de uma frágil atração física. Tem nos ensinado que homem e mulher precisam constantemente medir forças, que temos de tirar algum proveito do outro e mais algumas aberrações... O grande problema é que esse tipo de relacionamento está muito longe do que Deus pensa sobre o namoro e é definitivamente incapaz de satisfazer a alma humana. 

Se eu fosse um pokemon....


terça-feira, 11 de junho de 2013

"De frente com...." Mais informações!

Talvez você esteja se perguntando...O quê que esse povo "tá " arrumando agora?!

Nós explicamos!
Em breve, você caro leitor assíduo e fiel do Rcc Divi, vai poder conferir entrevistas com os Servos do Movimento, aqueles que estão a frente de algum Ministério, ou de algum Projeto, aqueles que tem boas histórias pra contar, etc, etc.

Como vai funcionar?
Se algum dia, você receber algum e-mail do rccdivi@gmail.com com o seguinte assunto no e-mail..."Parabéns você foi sorteado" saiba que....Não é um Smartphone, muito menos um I-phone, mas será ainda melhor! o Felizardo será convidado para um bate papo, uma entrevista, se sentir importante um tiquinho, e manifestar e compartilhar um pouco da sua trajetória de vida, os momentos marcantes, as aventuras, as dificuldades, tudo aquilo que for construtivo...

Com essa nova empreitada não estamos negligenciando o "Testemunhe!" mas apenas incorporando, e dando uma cara nova, desenvolver, e aprimorar aquilo que o Espírito Santo tem nos inspirado.

Não haverá a gravação em áudio, tudo será digitado.
Vai transcorrer da seguinte maneira, o servo, que preencheu o seu nome, naquela ficha que o Joca passou no início do ano ( lembra? já entregou a sua?) de cadastramento dos servos, pois bem, ela será um requisito pra ser "contemplado" e agente pode conhecer mais a fundo a sua história, você vai baixar o arquivo em Word no seu computador, vai responder as perguntas do seu jeito, não precisa se preocupar com o tamanho, se é grande ou pequeno, os erros de português, não se preocupe. Depois de preencher essa folha nos envie de volta, ou caso se quiser responder as perguntas e manda-las como mensagem mesmo, também não tem problema.

O problema é se fazer omisso, se caso não tiver vontade, não estiver afim de responder tal pergunta, sinta-se livre. O importante é o bem estar dos Servos, e a ação protagonista de cada um.

Paz e Fogo!

Cotidiano do Carismático!



segunda-feira, 10 de junho de 2013

A VOZ DO PAPA: Sagrado Coração de Jesus

ANGELUS

Praça São Pedro, Domingo, 16 de Junho

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs,

Ao término desta Eucaristia dedicada ao Evangelho da Vida, tenho o prazer de recordar que ontem, em Carpi, foi proclamado Beato Odoardo Focherrini, esposo e pai de sete filhos, jornalista. Capturado e encarcerado por causa de sua fé católica, morreu no campo de concentração de Hersbruck em 1944, aos 37 anos. Salvou muitos hebreus da perseguição nazista. Junto com a Igreja presente em Carpi, demos graças a Deus por essa testemunha do Evangelho da Vida!
Agradeço de coração a todos vocês que vieram a Roma e de tantas partes da Itália e do mundo, em particular as famílias e todos que trabalham mais diretamente pela promoção e proteção da vida.
Saúdo cordialmente os 150 membros da Associação “Grávida” – Argentina, reunidos na cidade de Pilar. Muito obrigado pelo que fazem! Coragem e sigam adiante!
Enfim, saúdo os numerosos participantes do encontro de motociclistas Harley-Davidson e o do Motoclub Polícia de Estado.
Dirijamo-nos agora à Maria, confiando cada vida humana, especialmente as mais frágeis, indefesas e ameaçadas, à sua materna proteção.

aguardem mais uma do Ministério de dança!


sábado, 8 de junho de 2013

Testemunho da Paloma Fernanda

Ô Glória!!
Estamos já no 4º Episódio da Saga Testemunhos!
E neste sábado trazemos o Testemunho de uma serva que já caminha a bastante tempo!
Assessora da Dança dentro do Ministério de Música e Artes Diocesano, e serve no Grupo de Oração Universitário, o GOU Arkanjos!

Confiram->
"Uooooooooow!!!
A paz de Jesus esteja com todos vocês!

Meu nome é Paloma Fernanda Rodrigues Campos, tenho 19 anos até o dia 21 de junho (hihi), sou filha única (por enquanto... rsrs), sirvo a Renovação Carismática Católica desde o ano de 2008 onde meu primeiro grupo de oração foi o FEC (Força em Cristo), hoje devido minha realidade de universitária, sirvo no Grupo de Oração Universitário Arcanjos na Funedi/UEMG/Inesp e assessoro a dança na diocese...

Bom, tudo começou quando uma colega minha me convidou pra participar de um encontro de Crisma em 2008 na Paróquia Nossa Senhora da Guia. Ela iria crismar naquele ano e eu já havia crismado no ano anterior. Ela não queria ir sozinha e me chamou pra ir com ela.. eu não queria ir de jeito nenhum! Mas aí ela insistiu tanto comigo, pagou pra eu ir e eu acabei indo.. rsrs.

Chegamos lá e quem estava tocando??? ”Os menino do FEC”!!! Aí acabou o encontro da crisma e o pessoal do FEC (Força em Cristo) convidou a gente pra participar do grupo de oração na terça-feira. Eu não queria ir, e a minha colega mais uma vez insistiu pra eu ir! Não porque ela queria ir no grupo, mas é porque tinha uns rapazes bem bonitinhos lá (hehe).. aí eu fui né?!

Nesse dia, o Léo no momento de oração disse uma coisa que marcou minha vida e que guardo como a palavra da minha conversão: “Deus ama você do jeito que você é!” e essa frase na vida de quem é tímida e se sentia sozinha demais, tem um efeito muito grande! Por ser filha única, viver numa realidade de muitas brigas familiares e se sentir um tanto excluída na roda de amigos.. eu já carregava um histórico de carência... e pra suprir minhas carências eu, mesmo na minha timidez, tentava aparecer de alguma forma (dançando músicas mais sensuais, fazendo gracinha, dando uma de marrenta na escola..) aí ouvir que Deus me ama como eu sou, mudou totalmente os rumos da minha vida!

Depois disso tínhamos feito grupos de partilha e depois um membro do grupo deveria ir à frente e falar o que o grupo havia concluído.. quem que foi ‘forçada’ a ir falar lá na frente? Eu mesma. Nosso tema era sobre adquirir bens externos excessivamente, sendo que não vamos levar nada disso na hora da morte. Eu lembro que fui a última a falar e assim que peguei no microfone, todo mundo começou a rir de mim porque me acharam engraçada (rsrs) naquele meu jeitão de marrenta: “Então gente, o negócio é o seguinte!” aí o Léo novamente falou: “Tá vendo gente! Deus nos ama assim mesmo, do jeito que a gente é!”.
Depois disso, o Juan (antigo coordenador do FEC) convidou a gente pra participar da reunião de servos que na época foi na quinta-feira.. aí já nem foi minha colega que me chamou, mas eu mesma que a chamei!

Top Five